"Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."
(Antoine de Saint-Exupéry)

domingo, 23 de dezembro de 2012

"Só vou gostar de quem gosta de mim..."

Sinto que preciso escrever, mas talvez as frases não se encaixem, talvez o texto fique meio perdido, sem final.

Quase uma semana que meu coração anda agoniado, não sei bem se é agonia ou confusão, mas tá inquieto, com medo. Sim, estou com medo, estou insegura. Medo de perder... Já perdi tantas relações, que hoje fico com medo de que qualquer coisa que fique no meio do caminho, do nosso caminho, ponha tudo a perder, a te perder.

Quase 1 mês pós reencontro. Um encontro que mudou minha vida, me mudou.
Reaprendi o gostar, como gostar. Descobri que pode ser leve, simples, fácil, consequentemente perfeito. Tudo com você é perfeito! "Parece brincadeira mas eu sei que a gente faz, um monte de besteira por saber que é BOM DEMAIS...". 

De vez em quando ainda fico sem saber como agir, você me respeita tanto, que me fez perceber que eu mesma já não me respeitava mais. Passei meses pulando de rolo em rolo, paixão em paixão, todas iguais, que no final acabavam no mesmo ponto: eles me queriam por um único motivo, o qual eu nunca concedi, e consequentemente a relação acabava do dia pra noite. E você é diferente de todos. Talvez seja por isso que eu me sinta tão confortável.

Hoje cedo tomando café com 2 amigos, depois do meu aniversário, no meio da conversa chegamos a conclusão que tempo é algo muito relativo pra um casal. Você pode passar 5, 10 anos ao lado de uma pessoa e não ter planos (casamento, filhos), como em 1 mês esses planos já estejam certos (por mais que sejam a longo prazo).

Tê me perguntando se tá tudo muito precoce entre nós? Se ando ansiosa, se fico muito em cima, se mando muita mensagem, se quero muita atenção...
Admito, sou carente. Um pouco egoísta (queria mais tempo pra nós). Mas no fundo tudo se resume em medo e insegurança. E por mais que você tenha me dito que "não preciso me preocupar, que você aprendeu a gostar de quem gosta de você", ela ter aparecido essa semana me desestruturou...


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"Tudo que foi planejado..."

Coração apertou, saudade bateu
Vontade de te ver, te dar um abraço 
Dar os parabéns e desejar todo o sucesso do mundo na sua carreira! (ou todo o sucesso pra nós, como você sempre me dizia)

Foi por pouco tempo, mas seu lugar na minha vida é especial e sempre será!
Puta orgulho de ti quando vi uma foto da sua colação.

É, eu ainda espero te ver novamente...


Me deu saudade de você
Me deu vontade de surpreender
De fugir pra ir te ver...

domingo, 4 de novembro de 2012

Fragmentos: 1 de 4 - Algumas doses

Tá entalado. Ai que cú!


Você não podia ter sido igual aos outros caras que eu já conheci? Teria facilitado minha vida!
É muuuuuuuuito legal ir pra balada e não conseguir distrair o cabeça ¬¬

Me abri com 3 amigas a respeito da nossa situação e a conclusão geral foi o que você tinha me dito, minha "trava" tá na minha cabeça, e a solução do problema pode estar em 3 ou 4 doses de Tequila.
O problema é que eu só confio em você pra essa "missão". Por tudo que passamos, pelo que você significa pra mim. Só que agora eu fiz a grande cagada em dizer que não queria mais nenhum tipo de contato contigo. Mentira. Eu sou fraca demais pra não te querer mais em minha vida. 

E agora, o que eu faço? Eu quero, quero muito, e quero COM VOCÊ!

Pode ser?

sábado, 3 de novembro de 2012

Fragmentos: 1 de 3 - Ponto Final

Acabou.
Quanto tempo vou levar pra aceitar? Pra esquecer?
Quinta-feira acordei me sentindo como se estivesse em coma, anestesiada ou coisa parecida. Sem pensar, se sentir, sem sentido, sem reação.
Acordei na sexta e hoje, sábado, do mesmo jeito. Não consegui chorar ainda, coisa que eu pensei que faria assim que deitasse na minha cama após você ter ido embora.

Tá doendo, e muito! 
Hoje acordei com o estômago revirado, vontade de pôr tudo pra fora. E ver a foto de vocês dois juntos, com mais um casal de amigos, felizes... me deu uma raiva, meu estômago embrulhou mais ainda.

É evidente que eu não ainda não aceitei, e mais evidente ainda que vai demorar pra isso acontecer.

Por um momento eu pensei que você fosse me escolher...

Só pra constar: você foi O MELHOR cara que eu já conheci, pelo qual eu me apaixonei. Quem eu queria pro resto da vida ao meu lado.
Acho que pela primeira vez eu soube que alguém realmente gostava de mim, de verdade...


"Tua tattoo, teu olho azul, tua atitude..."

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

"De cor"... de coração!

Ontem em meio a aula de fotografia, minha professora estava falando a respeito de memorização e tudo mais, e aí ela explicou que "De cor", de decorar, significava "De coração". Por um momento me veio a lembrança do dia em que nos conhecemos; de quando você decorou meu telefone. Então, foi de coração?! Rs...

Como diz uma música do Jairzinho "Gostar geralmente é assim. Nunca é sempre fácil...". E não foi. Hoje, mais ou menos 4 meses depois da última vez em que saímos, pude perceber que fui muito feliz em 2 meses que tivemos um "projeto piloto de relação" ou seja lá qual o nome a ser dado pro que tivemos (uma ficada, um rolo, uma amizade colorida, enfim). Porém nesses últimos meses sem você, não vou negar que sofri horrores. Sua ausência incomodou e muito.

Mas agora só quero as melhores lembranças. E lembro-me de cada momento com perfeição.
De quando nos conhecemos, eu era Madú e namorava minha amiga (mas mesmo assim te passei meu telefone, e 2 minutos depois recebi uma mensagem perguntando "é esse seu número?!"). O episódio, o qual tu foi sozinho pra balada atrás de mim (sim, você ganhou muitos pontos comigo. Gosto assim, homem de atitude).
Lembranças das minhas idas à sua casa, pra buscar ingressos que geravam beijos, abraços e amassos. Afinal ninguém é de ferro, e quando se tem química, é um pecado desperdiçar as oportunidades, principalmente com um "Moreno, alto, bonito e sensual..." hahahah.

Hmmm, e as ligações inesperadas? Ok, foram duas ou três, mas foram inesperadas, em horários inesperados. Só pra perguntar se eu estava bem, porquê eu não tinha ido a festa, ou se algo que tínhamos combinado estava de pé, ou pra avisar que você tinha conseguido trocar seu horário do plantão (essa era a melhor notícia... saber que existia alguém que se virava nos 30, mas não me abandonava, rs). E os sms's... lembro-me de um do dia que te convidei pro show do Arnaldo Antunes (se eu não me engano). Te convidei no impulso, e você aceitou! Mas o gostoso das mensagens trocadas naquela noite, foi ler que você também estava com saudades e queria me ver antes de ir viajar, mas que não seria possível porque embarcaria cedo. Uma mensagem tão boba, tão simples, mas só de conter a palavra SAUDADE no meio, foi aconchegante.

E o momento The Best dos 2 meses: o show do Arnaldo!
Simplesmente sem palavras... "Quando quiser, se assim quiser. Se assim quiser, como quiser..."
É confesso que eu esperava mais desse dia, esperava que essa "relação" fosse virar algo de fato. Mas não foi o que aconteceu...

Não sei se um dia eu vou saber "a real" de algumas coisas que ficaram soltas no ar... "Eu tô afim de você. Por quê a gente não fica?" (só eu sei o quanto o sentido dessa frase ainda me assombra). Você ter "sumido/me evitado" pelos 2 meses posteriores à última vez que te vi. Por quê? Por quê você cansou de mim, ou pelo fato de que esperava algo "a mais" naquele dia que eu não te dei? Cara, eu sofri... COMO eu sofri! Mas superei (assim eu espero). E não quero escrever sobre o que me entristeceu. 

Esse texto é pra dizer MAIS UMA VEZ o quanto você me fez FELIZ!!!
E se for do nosso destino, que você continue em minha vida, como amigo, um alguém que eu quero muito bem, seja aqui ou em qualquer lugar.


Acho que era a única música cujo refrão você sabia, rs...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Fragmentos: 1 de 2 - Assumir

Por quê é tudo tão complicado? Tão sem sincronia, mesmo quando o querer é mais forte? (Pelo menos pra mim).
Não venha me dizer que é a diferença de idade e blábláblá Wiskas Sachê, porque isso não cola!
Concordo que temos nossas "diferenças" (um jeito delicado que maquiar o real problema, que cá entre nós já não precisa mais de maquiagem).
Confesso que tive medo de assumir meus sentimentos. Talvez essa "covardia" seja uma sequela de poucas e boas que já passei ao assumir o que sentia. Sei também que fiquei dividida entre você, que era o real,  verdadeiro, o maduro, a segurança, com o outro que era o sonho de consumo de qualquer garota (com o qual eu fiquei deslumbrada). Que o tal do "moreno, alto, bonito e sensual" fosse a solução dos meus problemas, mas não, ele tava longe de ser minha solução.
Demorei pra criar coragem e perceber que é você quem eu quero!
Desencontros atrás de desencontros, instabilidade no seu humor, na forma de me tratar... (quem diria que um dia eu fosse provar do meu próprio veneno), mas mesmo com tudo isso, eu continuo querendo insistir em você, em nós!
De quê adianta te deletar do FB, apagar seu telefone, se no meu pensamento e no sentimento continua tudo intacto?

domingo, 30 de setembro de 2012

Fragmentos: 1 de 1 - Carnaval

E quem disse que seria fácil gostar de alguém?
Lembro-me que logo após o carnaval, em algum encontro, algum momento, você disse: "No carnaval já rolava algo, mas não sabíamos ainda o que era." (foi isso, ou mais ou menos isso).
Realmente rolou algo. A simpatia, a conexão na conversa, os gostos em comum (ok que isso aconteceu na 2ª vez que te vi, porque na 1ª, eu estava "levemente" bêbada). Mas continuando, eu tive a C-E-R-T-E-Z-A de que era algo diferente, pois enquanto eu estava encostada na grade, conversando contigo, você se aproximou e por algum motivo resolveu amarrar o cordão da minha saia...
Sabe quando você sente que a sua pulsação mudou? Os batimentos cardíacos, a respiração... é, tudo mudou!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sempre pela metade...

Sempre detestei esse negócio de "pela metade", principalmente quando se trata do coração, homem tem uma mania besta de deixar as relações pela metade (ou eu que tenho o dedo muito podre e só me deparo com seres deste tipo). Te faz acreditar que tá tudo indo às mil maravilhas e em questão de segundos... puff... evapora, sem deixar qualquer vestígio pra contar história.

Não quer mais? Cansou? Enjoou? Tá com medo?
O-K-A-Y-!-!-! Você tem todo o direito, mas fala CACETE!!!
Não precisa de rodeios, é só chegar e dizer "não quero mais, assim e assado. tô saindo da sua vida!"... simples, não?!

Mas não, o energúmeno prefere tomar pó de pirlimpimpim. Aí a troxa aqui (sim, pq nós, mulheres, quando nos apaixonamos, somos tão energúmenas quanto eles. não é a toa que semelhante atrai semelhante), ficamos nos perguntando por dias, semanas, meses... "Por quê? Mas por quê? Tava tudo tão bem... e blábláblá Wiskas Sachê", e aí é um tal de ligar, de mandar sms, e xeretar todo santo dia o Facebook alheio. Pra quê? Eu respondo! Pra continuar sem sinal de vida - isso quando não aparece o status de "está em um relacionamento sério" -, e aí sim se descabelar de tanto chorar, sofrer.

Até que um belo dia você acorda igualzinha a música "Perigosa" das Frenéticas e resolve que vai apagar o telefone, sms, Facebook, Twitter e o escambal, pq você acredita na frase "o que os olhos não vêem, o coração não sente", mas se esquece de que o o perfil dele nas redes sociais continuará lá, intacto, pra qualquer um acessar - inclusive você -, na hora que tu bem entender, ou melhor, na hora em que o coração apertar de tanta saudade. Acessa uma, duas, três vezes, por dia, por semana, e começa a reparar que ele não sumiu só da sua vida, mas das redes também. Aí aquele instinto "Perigosa" já fraqueja, e ressurge uma estúpida esperança de que ele deve estar sem tempo, e que é por isso q não te retorna (até pq em algum papo entre vocês uma dia ele disse "vc já deve ter percebido que eu sou devagar pra responder msgs"). E por incrível que pareça essa birosca de esperança conforta absurdamente o coração e te faz ficar esperando por mais algumas horas, dias, semanas, horas, ele ressurgir feito Fênix das cinzas. Não pense que ele vá ressurgir, muito menos cair no seu plano bobo de esnobá-lo quando coincidentemente vocês se encontrarem numa festa. Hellooooooooooooooooooooooooo... ele sumiu, ou seja, se ele te ver de novo vai continuar da mesma maneira que permaneceu todo esse tempo, cagando e andando pra ti!

Aaah, tem também aquele belo dia que você acorda decidida a curtir sua solteirisse, pegar todos e não se apegar a nenhum. Aaaaaaaaaa tá!!!
Ok vc sai, vai pra festas, pega um aqui, outro ali, e nada mais, mas o fóda é quando se está com um ou outro, mas a cabeça não para e resolve comparar tudo. Aí compara, o beijo, o abraço, a risada, o sorriso, o papo, a pegada... e o acontece? Você volta pra casa pior do que saiu. Afinal, você pode ter deletado ele de tudo quanto é lugar digital, mas do coração... aaaa do coração são outros 500.

Não se pode ter uma estimativa de quanto tempo levará pra você voltar a ouvir uma banda, por exemplo, e não lembrar mais dele. Coração não vêm com manual de instruções, muito menos prazo de validade. Coração tem vida própria e gosta de tudo por inteiro, sem essa de metade!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

"Esgotar as possibilidades..."

Entrevista de Fabrício Carpinejar para a edição da Revista Joyve Pascowitch ( maio/2012 ).


JOYCE PASCOWITCH: Como define o amor?
FABRÍCIO CARPINEJAR: Amor é fome, insatisfação, desequilíbrio harmonioso. É quando se passa a gostar dos defeitos do outro: do desvio de septo, de um sinal de nascença, das implicâncias. É o acolhimento de assumir aquilo que a pessoa passou a vida tendo vergonha e ensiná-la a apreciar. O amor é a nossa capacidade de se reinventar e se doar. Há uma ideia equivocada que considera quem muda como o lado fraco da relação, mas, na verdade, é quem tem o temperamento mais forte. Mudar é um ato que exige caráter.

J.P.: Então devemos mudar por amor?
F.C.: Totalmente. Eu me aperfeiçoo por amor. Acho uma maravilha a capacidade de ceder. A teimosia é burra: “Você não vai tirar meu futebol, minha noite, meus hábitos”... quanta besteira! Eu renuncio de cara porque se decido trocar hábitos, o faço por melhores do que os antigos. E todo mundo é egoísta. A mudança é por si, porque você não está mais feliz com situações passadas. O problema é que as pessoas querem conforto e o amor não traz isso. O amor é trabalho, é não ter paz, é inquietação.

J.P.: Você escreve sobre a necessidade de quebrar regras e sair da mesmice no amor. Tudo pra evitar o tédio?
F.C.: Nosso grande medo é que o outro nos ache sem graça. Temos medo da rejeição, e por pura defesa, acusamos antes de ser acusados. O que mais se espera de um relacionamento é o acolhimento, mas há o pavor de que a outra pessoa julgue esse sentimento algo menor. Então criamos movimentos falsos de aventura e exibição só para não entediar o outro. O início da paixão é estratosférico, as pessoas não param quietas exibindo tudo o que podem fazer. E, depois, passam a confessar o que realmente querem. Costumo dizer que a paixão é mentir tudo o que você não é, e o amor começa a contar a verdade. Um relacionamento pode dar muito certo quando, nos primeiros dias, os envolvidos falam durante horas sem se dar conta do tempo. É preciso confidenciar também os ruídos, os traumas, os vexames e as gafes.

J.P.: Você prefere o “amor eterno” ou o “que seja eterno enquanto dure”, do soneto de Vinicius de Moraes?
F.C.: Essa história de eterno enquanto dure é canalhice. Acredito na tentativa do amor eterno, o amor de esgotar as possibilidades. Alcançar tamanha afinidade com uma pessoa e depois se separar é uma espécie de morte. Também sei que amores felizes têm mais chance de dar errado do que os amores tristes. O amor feliz chama a atenção, gera inveja e ciúme. Todo mundo quer destruí-lo.

J.P.: As mulheres buscam o par perfeito. Ele existe?
F.C.: Pode existir  par imperfeito, justamente porque o amor é essa possibilidade de romper com aquilo que esperamos, com a idealização. O amor é uma lição. Você não vai conseguir mandar nele. Se você disser “nunca vou me envolver com um lutador de UFC”, pode ter certeza de que o contrário irá acontecer. O amor é atravessar o desprezo e desamarrar preconceitos.

J.P.: As mulheres são ansiosas  não se cansam de planejar o futuro. Isso estraga o presente das relações?
F.C.: As mulheres não querem se relacionar, elas querem dizer que os homens não prestam. Relacionar-se não é fácil, nem de graça: exige sair de si, despedaçar a ilusão, se produzir, se incomodar, conhecer a família, lidar com expectativas. È como comprar uma roupa e ter de ir à costureira refazer a barra, enquanto o seu desejo era usá-la na hora. A pessoa se sente enganada porque achava que não precisaria de esforço para ter amor, mas é justamento o oposto. Não é somente ter, mas manter.

J.P.: Como manter o romance?
F.C.: Trata-se de surpresa, delicadeza, de conhecer os hábitos e entender o que o outro precisa. Saber, por exemplo, que sua mulher tem facilidade de esquecer algumas coisas, mas não esperar que ela erre para cobrar. Muitas vezes ficamos naquela fiscalização para tripudiar o erro. Mas ninguém quer envolvimento sério. Todos amam a ideia de ter alguém, mas querem um serviço de “tele-entrega” sem enfrentamento. Como construir um relacionamento sem discussão? Nunca.

J.P.: Então discutir a relação é necessário?
F.C.: Sim, a ‘D.R.’ é um estado de sírio para fazer perguntas que não podem ser feitas m um ambiente normal. Mas pode ser encarada com senso de humor. Trata-se do riso afetuoso, não o riso de afrontar o outro, já que as pessoas se sentem tentadas a debochar. Mulher é pós-graduada no assunto, enquanto os homens, somente alguns deles, fizeram cursos profissionalizantes. O relacionamento requer tempo e nem todo mundo tem paciência.

J.P.: Qual o papel do ciúme nisso tudo?
F.C.: Ter transparência para responder perguntas e não fazer mistérios bobos é imprescindível. Quando o ciúme é unilateral, parece alucinação. É preciso haver delicadeza de deixar o outro falar o que sente, pois assim o assunto desaparece. É como contar um pesadelo para alguém te ajudar a decifrá-lo. Não confessar o ciúme é péssimo para a relação, enfraquece os laços. Ciúme guardado vira ressentimento e pode levar à invasão de privacidade. O ciumento vai olhar o e-mail, mexer no celular e, já que se infiltrou na intimidade alheia, precisará achar algo que justifique tal comportamento. Então ele torce para ter sido traído, tudo para não passar como vilão e desrespeitoso. O homem adora dar provas de que não tem nada. Aqueles que não mostram, estão culpados, sempre.

J.P.: Leitores do seu site se queixam constantemente de traição. A fidelidade é possível?
F.C.: Há quem opte por uma relação aberta, (neste) caso, a infidelidade acontece quando alguém (se) apaixona por outra pessoa. Acho uma (   ) porque a relação fica muito mais suscetível (ao) fim, ainda mais quando o homem enxerga o (   ) como porta de entrada do amor. Homem se apaixona pela mulher que transa bem. É uma (maneira) de facilitar o rompimento e fidelidade é justamente esse cuidado. A mulher não aceita a presença (de) outra que saiba mais do que ela, esse deboche silencioso é o que mais fere.

J.P.: As pessoas traem com mais facilidade?
F.C.: Sim. Queremos trair sem comprometer o relacionamento, sem pagar o preço. Acho terrível a maneira como profissionalizamos a infidelidade. O motivo principal é porque queremos um (relacionamento), mas sem sofrer com ele. Então, (quando) surgem dificuldades sexuais, você pensa: “Por que passar horas discutindo?”. E trata logo de (complementar) a sua história com histórias paralelas, (usando) argumentos inexoráveis como “o homem (nunca é) monogâmico”. Quando o interesse em alguém altamente existe é preciso dedicar tudo para (   ) pessoa, não tem como dar errado.


*algumas palavras estão rasuradas pq não consegui decifrá-las, graças a qualidade das fotos que eu tirei da revista onde eu li a reportagem, rs...

quinta-feira, 1 de março de 2012

Nova perspectiva

Sim, você ainda é o sorriso que eu gosto.

Porém o tempo precisou passar pra que eu entendesse que o "gostar" pode ser diferente entre duas pessoas, mas que isso não impede de que seja bom, pelo contrário, evita sofrimento, decepção.
Ainda não entendi o que acontece entre a gente, mas de uns dias pra cá acho que não quero mais entender, ou pelo menos me prender a isso. Tá na hora deu aprender a ser mais flexível comigo. Sem expectativas, planos e afins, ou melhor, tudo isso pode existir sim, mas sobre uma nova perspectiva (e de repente pode ser até mais divertido, mais livre, leve e solto).
 
Contudo, acho que não é pecado continuar acreditando - nem que seja um pouquinho - que eu sou diferente pra você. Sei lá, é bom pensar que certas palavras ou atitudes são formas de carinho.

Enfim... cá estou pela milésima vez escrevendo sobre você, pra você, sem nem saber se chegas a ler tudo isso. E pela milésima vez, novamente, digo que gosto de ti (e muito) e não sei ou não consigo abrir mão disso.

P.S.: "Seu sorriso é o que preciso. E quanto ao resto, eu juro tanto faz..."

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Desnecessário

Qual a dificuldade que o ser humano sente em ser sincero? 
Qual a graça de mentir, de iludir uma pessoa?
Fazer um coração sofrer é TÃO desnecessário, e quem faz isso acho que não percebe as consequências de seus atos.
Ainda me perguntam pq su tão desconfiada, tão seca com uns e outros, e eu te respondo: pq já sofri demais!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Fotografia

Já não é a primeira vez (e acredito que nem seja a última) que quando a saudade aperta demais e as interrogações insistem em se alojar na minha cabeça, abro uma foto sua com o seu mais belo sorriso, coloco uma música e fico te admirando, te namorando e analisando - sim, infelizmente analisando - me questionando por mais quanto tempo isso durará?

Quanto tempo mais o coração baterá nesse ritmo; você me arrancará os mais belos sorrisos também (mesmo sem saber, sem ver isso); essa saudade vai machucar; terei tanta vontade em te ver, te ter; essa indecisão, essa situação (se é que existe uma); quanto tempo mais...?

Será que você tem consciência da intensidade que existe no que eu sinto por você? Se sim, te peço sem maldade, sem pressão... jogue limpo comigo, ou melhor, nem jogue. Apenas seja claro, seja direto, seja sincero.